Trump demite chefe de base na Groenlândia após críticas
Demissão ocorre após coronel contestar as declarações do presidente sobre a Groenlândia. A crise diplomática se agrava em meio a tentativas dos EUA de expandir sua influência na ilha.
Governo Trump demite comandante da base militar dos EUA na Groenlândia após discordância sobre a intenção de "comprar" a ilha.
A demissão da coronel Susannah Meyers foi confirmada pela Força Espacial dos EUA em 10 de outubro. O comunicado ressaltou que comandantes devem manter imparcialidade.
Durante visita do vice-presidente J.D. Vance à base de Pituffik em março, Meyers enviou um e-mail afirmando que as preocupações do governo não refletiam a realidade da base. O objetivo dela era preservar a coesão entre os militares de diferentes nacionalidades.
A visita de Vance enfrentou problemas, incluindo a ausência de famílias para fotos e o cancelamento de eventos sociais.
A base, operada pelos EUA desde os anos 1940, é estratégica para monitoramento de mísseis da Rússia e China. Trump já havia expressado interesse em comprar a Groenlândia, território semiautônomo da Dinamarca, desde seu primeiro mandato.
O interesse dos EUA na ilha tem raízes históricas, com propostas de compra desde 1867 e investimentos militares contínuos após a Segunda Guerra Mundial.
A Groenlândia é rica em terras-raras, essenciais para a indústria eletrônica, aumentando o interesse americano na região, enquanto Putin destaca a importância do Ártico para a Rússia.