Trump defende secretário da Defesa e minimiza críticas a novo vazamento de planos militares
Trump defende Hegseth após vazamento de informações sobre ataque no Iêmen e critica mídia. Secretário da Defesa nega confidencialidade dos dados e atribui reportagens a descontentamento interno no Pentágono.
WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou seu apoio ao secretário da Defesa, Pete Hegseth, após reportagens de que ele compartilhou planos militares para o ataque ao Iêmen com familiares no aplicativo Signal.
A revista The Atlantic mencionou que o editor-chefe, Jeffrey Goldberg, foi adicionado por engano a um grupo onde a cúpula da Casa Branca discutia a ofensiva contra os houthis. Autoridades afirmam que as informações de Hegseth não eram confidenciais, atribuindo as críticas a ex-funcionários insatisfeitos.
Trump, durante as celebrações de Páscoa, minimizou as preocupações: “Ele está fazendo um excelente trabalho. Perguntem aos houthis como ele está se saindo”, referindo-se ao grupo rebelde apoiado por Irã.
Segundo o New York Times, Hegseth compartilhou detalhes dos ataques em 15 de março com familiares. O secretário expressou raiva pela reportagem, chamando-a de “difamações anônimas”. Ele criticou a mídia de notícias falsas, enfatizando que suas crianças são a razão de sua luta contra ela.
Um porta-voz do governo defendeu a precisão do NY Times, enquanto o Pentágono não negou a existência do grupo de mensagens. Embora autoridades aleguem que não houve vazamento de informações confidenciais, o NY Times destacou que sua reportagem não categorizou a informação dessa forma.
Trump e Hegseth conversaram por telefone, onde o presidente insinuou que “delatores ressentidos” foram responsáveis pela reportagem, uma noção reforçada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma entrevista à Fox News.