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Trump defende mobilização militar em Los Angeles e Califórnia prepara batalha legal

Trump afirma que militarização foi necessária para controlar protestos em Los Angeles, enquanto o governador da Califórnia se prepara para uma batalha judicial contra o governo federal. As manifestações, em grande parte pacíficas, foram desencadeadas pela intensificação das operações anti-imigração e geraram cenas de vandalismo.

Donald Trump, presidente dos EUA, afirmou que Los Angeles está "sã e salva" após o envio de soldados e da Guarda Nacional para conter protestos contra operações anti-imigração.

A cidade decretou um toque de recolher noturno devido a saques e vandalismo.

Trump declarou que a presença da Guarda Nacional e dos Fuzileiros Navais ajudou a Polícia de Los Angeles a manter a ordem, e que, sem isso, a cidade enfrentaria uma "cena de crime" sem precedentes.

As manifestações, que começaram pacificamente, referem-se à intensificação das batidas do governo contra imigrantes indocumentados e resultaram em alguns atos de violência.

O presidente mobilizou milhares de reservistas da Guarda Nacional e fuzileiros navais, desafiando a objeção do governador da Califórnia, Gavin Newsom, que critica a ação como uma tentativa de ganhos políticos.

Toques de recolher também foram decretados em Spokane e Seattle, com protestos registrados em várias cidades americanas.

Trump expressou a necessidade de proteger trabalhadores imigrantes de setores críticos como agricultura e hospitalidade.

Newsom e o senador democrata Alex Padilla acusam Trump de exacerbar a situação, enquanto advogados da Califórnia buscam uma ordem judicial para impedir a presença militar nas operações de imigração.

Novos protestos são esperados para o próximo sábado, coincidindo com um desfile militar que Trump assistirá em Washington.

A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, criticou a Casa Branca, afirmando que a crise foi provocada pelas próprias ações do governo.

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, também se manifestou contra as batidas, que resultaram na detenção de, pelo menos, 61 mexicanos.

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