Trump defende mobilização militar em Los Angeles, e governo da Califórnia prepara batalha legal
Trump atribui a tranquilidade em Los Angeles à presença militar enquanto o governador da Califórnia contesta suas ações na justiça. Protestos por toda a Califórnia destacam as tensões entre a administração federal e as autoridades locais sobre a imigração.
Presidente Donald Trump afirma que Los Angeles está “sã e salva” devido à mobilização de milhares de soldados para conter protestos contra a deportação de imigrantes.
A cidade decretou toque de recolher noturno após saques e vandalismo durante os protestos, que começaram pacificamente na semana passada.
Trump elogiou a atuação da Guarda Nacional e Marine Corps, afirmando que, sem os militares, a cidade enfrentaria "uma cena do crime".
Contrário à ação, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusa Trump de "escalar os confrontos" para obter benefícios políticos.
Em Spokane, WA, e Seattle, protestos resultaram em toques de recolher e detenções.
A mobilização militar, a maior em décadas, inclui cerca de 1.000 dos 4.700 militares designados para proteger instalações e apoiar a imigração.
Trump critica Newsom, sugerindo que ele deveria "agradecer" pelo apoio militar em vez de justificar sua gestão.
A Califórnia planeja ação judicial contra a presença militar nas operações de imigração, que Trump desqualifica como "conluio político".
No próximo sábado, Trump assistirá a um desfile militar em Washington, enquanto protestos continuam se espalhando por várias cidades dos EUA.
A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, afirma que a crise foi gerada pela Casa Branca.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, expressou desacordo com as operações de batida contra imigrantes.
Até agora, ao menos 61 mexicanos foram detidos.