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Trump assinou em cem dias mais da metade dos decretos de todo o 1º mandato

Trump atinge marcos polêmicos em seu segundo mandato, superando o volume de decretos de qualquer presidente nos últimos 70 anos. Entretanto, suas ações enfrentam uma avalanche de desafios judiciais em diversas áreas, refletindo tensões políticas e sociais nos EUA.

Donald Trump completa cem dias de governo com recorde de decretos assinados, totalizando 137 até 25 de março, e um número que deve ultrapassar 140 com novas assinaturas.

Entre 2017 e 2021, durante seu primeiro mandato, Trump assinou 220 decretos. Apenas Franklin Roosevelt e Harry Truman superaram esse número em seus mandatos.

Os decretos abrangem diversas áreas, incluindo políticas de imigração e questões cotidianas, como chuveiros e sanitários. No entanto, 122 ordens foram suspensas temporariamente por juízes.

Peter Shane, professor de direito, observa que a quantidade de decretos de Trump é «incomum» e que sua abordagem pragmática dificulta a reação da oposição. W. Robert Thomas também expressa preocupações sobre a legalidade e as implicações das ações rápidas do governo.

Especialistas em política apontam uma queda na avaliação da democracia americana, que passou de 69 para 55 em uma escala de 100. Projeções sugerem que a nota pode cair para 47 até 2027.

Imigração: O governo enfrenta 29 ações contra decretos de imigração, incluindo deportações questionadas e tentativas de revogar a cidadania por nascimento. Juízes bloquearam várias dessas ações.

Estrutura de governo: Pelo menos 49 ações estão em andamento, contestando mudanças que afetam agências e a contratação de funcionários.

Assistência Governamental: Ações questionam o bloqueio de subsídios, com uma decisão judicial impedindo cortes em reembolsos médicos.

Direitos e Liberdades Civis: Ao menos 20 ações desafiam decretos que restringem a participação de pessoas trans no serviço militar e afetam a diversidade em contratos governamentais.

O governo enfrenta também ações contra decretos que resultaram na demissão de agentes do FBI e revogaram políticas ambientais anteriores.

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