Trump assina tarifaço contra o Brasil nesta quarta; acompanhe
A decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros gera preocupações no setor industrial, mas a grande quantidade de exceções traz alívio para muitas exportações. Enquanto algumas indústrias se preparam para enfrentar o impacto, outras avaliam estratégias para mitigar os efeitos da nova política comercial.
Donald Trump assina decreto: A tarifa sobre produtos brasileiros exportados para os EUA foi fixada em 50%, mas com 694 exceções, incluindo celulose, suco de laranja e aviões da Embraer.
Preocupação da indústria: A Firjan expressou “grave preocupação” com a taxa, especialmente no aço e alumínio, impactando 48 municípios no Rio de Janeiro. Cerca de 60% das empresas esperam impactos negativos em suas receitas.
Exportações minerais: O Ibram aponta que 75% das exportações minerais ao mercado americano estão isentas da tarifa. No entanto, minerais como cobre e manganês não foram incluídos.
Protesto da Fiesp: A Federação das Indústrias de São Paulo lamentou a sobretaxa, defendendo o diálogo para reverter a medida.
Reflexos na carne e na Weg: A carne bovina não foi isenta, mas a Abiec avaliou positivamente a prorrogação do prazo para implementação da tarifa. A Weg também planeja mitigar impactos com sua presença global.
Alívio do mercado: Apesar do decreto, a Bolsa teve alta, com ações da Embraer subindo 11% devido às isenções.
Impacto das tarifas: Estima-se que as novas tarifas afetarão 43,4% das exportações brasileiras para os EUA, podendo causar tensões econômicas e comerciais entre os países.
Situação do café: O Cecafé busca que o café brasileiro seja incluído nas exceções, objetivando evitar aumento de preços nos EUA.
Impacto nas indústrias de calçados: A Abicalçados alerta que a tarifa poderá inviabilizar vendas aos EUA, seu principal mercado.
Retaliações: A Amcham Brasil ressalta que a implementação de tarifas pode prejudicar a competitividade e o emprego, com efeitos negativos para as empresas brasileiras.