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Trump aplica tarifas maiores a países mais pobres, inibindo o desenvolvimento

Novas tarifas de importação dos EUA penalizam países em desenvolvimento enquanto oferecem vantagens a aliados ricos. A mudança reverte décadas de políticas que apoiavam o comércio justo e o crescimento econômico global.

Novas tarifas de importação nos EUA entram em vigor nesta sexta-feira, impactando produtos de diversos países.

O presidente Donald Trump adota enfoque mais rigoroso com **países emergentes**, revertendo décadas de políticas favoráveis a esses países.

Países ricos que firmaram acordos com os EUA recebem menores alíquotas:

  • Reino Unido: 10%
  • União Europeia, Japão, Coreia do Sul: 15%

Países mais pobres com acordos enfrentam tarifas maiores:

  • Vietnã: 20%
  • Filipinas e Indonésia: 19%

Sem acordos, tarifas elevadas para:

  • Brasil: 50%
  • Laos e Mianmar: 40%
  • Bangladesh e Sérvia: 35%
  • Índia e Malásia: 25%

As negociações com a China estão prorrogadas. México e Canadá, parcerias no acordo da América do Norte, têm tarifas de 30% e 35%, mas produtos específicos recebem alíquotas inferiores.

Essa política de tarifas distintas impacta desproporcionalmente países em desenvolvimento, desestimulando seu crescimento econômico e revertendo princípios do GATT.

A nova abordagem comercial pode transferir riqueza para os EUA e empobrecer as nações menos favorecidas, com foco em trazer produção e empregos para o território americano.

A estratégia de Trump é vista como agressiva com os mais fracos, evitando conflitos com economias mais robustas, refletindo uma covardia seletiva na política comercial.

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