Trump, anfitrião do esporte
A relação entre Donald Trump e os grandes eventos esportivos gera incertezas e desafios econômicos. A pressão do novo governo afeta tanto a Fórmula 1 quanto as competições de futebol e olimpíadas, levantando questões sobre a participação do público e a capacidade de atração dos eventos.
Data: 24 de janeiro de 2023
Fonte: Deutsche Welle, reportagem de Matt Person
A relação do novo governo de Donald Trump com eventos esportivos se torna objeto de análise, especialmente com os próximos grandes eventos como a Copa do Mundo de 2026 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.
O Super Bowl de 9 de fevereiro revelou a presença de Trump, tornando-o o 1º presidente norte-americano a assistir ao jogo no estádio. O evento foi marcado por tensão entre torcedores e uma derrota do Kansas City Chiefs.
Com relação à Fórmula 1, o novo governo enfrenta críticas por tarifas comerciais. Empresas como Mercedes Benz e General Motors já sentem pressão econômica. A F1 tem preocupações com a demanda reduzida e a queda de vendas.
No que diz respeito ao futebol, o Mundial de Clubes ocorrerá nos EUA, mas a presença de torcedores, muitos deles imigrantes, pode ser afetada pelas políticas anti-imigração do governo.
O Mundial de 2026 acontecerá em parceria com Canadá e México, que foram alvos de críticas de Trump. A presença de líderes desses países nas cerimônias é incerta.
Sobre os Jogos Olímpicos, a questão do “sportwashing” e a inclusão de atletas mulheres e transgêneros são pontos controversos. Trump historicamente se opõe a esses avanços.
As preferências pessoais de Trump por golfe, futebol americano e UFC indicam que os organizadores de eventos esportivos devem estar em alerta. O impacto e as incertezas no cenário esportivo permanecem significativos.