Trump amplia 'taxa das blusinhas' nos EUA e encarece produtos das chinesas Shein e Temu, diz jornal
Trump encerra isenção fiscal sobre importações chinesas, elevando tarifas a até 90%. A medida visa proteger varejistas americanos, mas gera preocupações sobre aumento de preços e prazos de entrega para consumidores.
Trump encerra isenção de impostos para empresas chinesas
O presidente dos EUA, Donald Trump, acabou com a isenção que beneficiava produtos de empresas chinesas como Shein e Temu, aumentando a taxa de importação.
Agora, pacotes abaixo de US$ 800 sofrerão uma taxa de até 90% do valor total. A mudança foi anunciada pelo jornal Axios.
Anteriormente, a taxa era de 30%, aumentando para 50% em junho. O fim da isenção é considerado uma vitória para varejistas americanos, como a Forever 21, que culpa a Shein pelo fechamento de lojas.
Stephen Coulombe, da Forever 21, afirma que a possibilidade de preços muito baixos dos concorrentes estrangeiros comprometeu suas vendas.
Criticos advertem que a taxação elevará os custos para consumidores americanos e aumentará o tempo de envio.
Tarifas altas e guerra comercial
Na quarta-feira (9), as tarifas de 104% contra a China começarão a ser cobradas, após a China também prometer respostas a esse aumento tarifário.
Trump iniciou essa nova fase do "tarifaço global" em 2 de abril, anunciando tarifas de importação para 180 países, com a taxa mais alta de 34% para a China, resultando em um total de 54%.
Como resposta, a China implementará tarifas de 34% sobre produtos americanos, escalando a tensão comercial entre os países.