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Trump agora diz que Putin pode estar enrolando ele

Trump pressiona Putin por respostas rápidas nas negociações de paz, enquanto a Rússia intensifica os ataques aéreos na Ucrânia. O clima de tensão aumenta à medida que o prazo imposto pelo presidente americano se aproxima e os aliados da Ucrânia cobram sanções mais rigorosas.

Donald Trump intensificou suas críticas ao presidente Vladimir Putin, dando um ultimato de uma semana para que a Rússia prove que não está enganando nas negociações de paz com a Ucrânia.

O Kremlin respondeu enviando uma sugestão de local e data para conversas diretas em Istambul, marcada para a próxima segunda-feira (2).

Trump expressou estar "decepcionado" com a escalada da guerra, especialmente após os pesados ataques aéreos de Putin contra a Ucrânia. Ele afirmou que irá avaliar a situação e responder de forma diferente, se necessário.

A reação do Kremlin foi de desdém, com o porta-voz Dmitri Peskov alegando que Putin defende os interesses nacionais. Iuri Uchakov, assessor presidencial russo, declarou que Trump "não está totalmente informado" sobre o conflito, evidenciando a tensão nas negociações.

A próxima rodada de conversas já havia sido estabelecida em encontros prévios, onde propostas para um memorando conjunto foram acordadas. Tanto Ucranianos quanto Russos já entregaram suas propostas.

A movimentação diplomática resultou na maior troca de prisioneiros da guerra, com mil prisioneiros de cada lado liberados no último domingo (25).

Apesar das trocas, o porta-voz do Kremlin afirmou que um encontro direto entre os presidentes é ainda incerto. Zelenski, por outro lado, se mostrou aberto a um encontro direto ou tripartite com Trump.

Desde sua volta à Casa Branca, Trump alterou sua postura em relação à Ucrânia, buscando se aproximar de Putin, enquanto pressiona por negociações de paz que poderiam favorecer a Rússia. A continuidade da ajuda militar a Kiev permanece em dúvida.

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