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Trouxemos o acordo de Mariana para nossas costas, diz Lula

Lula destaca a responsabilidade do governo na resolução do desastre em Mariana e critica a Vale por sua ineficiência. O novo acordo de reparação visa destinar R$ 132 bilhões para compensações e recuperação ambiental.

Presidente Lula assume responsabilidade pelo acordo de Mariana

No dia 12 de junho de 2025, durante um evento em Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seu governo assumiu a responsabilidade pelo acordo relacionado ao desastre em Mariana, em vez de culpar apenas a Vale.

Segundo Lula, a situação era mais simples anteriormente, quando a culpa recaía somente sobre a mineradora. Reafirmou que o novo acordo de reparação já destina R$ 7,7 bilhões em compensações.

O 1º relatório parcial de monitoramento, entregue ao STF no dia 4 de junho de 2025, revelou que foram homologados 52.477 acordos individuais com pagamentos diretos de R$ 2,476 bilhões às vítimas do desastre. A Samarco Mineração, controlada pela Vale e BHP Billiton, também fez repasses significativos.

Lula criticou a Vale, alegando que a empresa caiu de uma das maiores do mundo para a 14ª posição durante gestões da oposição. Ele pediu respeito na relação da empresa com a população.

O rompimento da barragem ocorreu em 5 de novembro de 2015, liberando 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos, resultando em 19 mortes e afetando mais de 40 municípios e diversas reservas indígenas.

A tragédia causou a perda de biodiversidade e degradação ambiental no Rio Doce e no oceano Atlântico.

O governo anunciou que o Acordo Rio Doce destinará R$ 132 bilhões para várias ações, incluindo:

  • programas de transferência de renda
  • recuperação de áreas degradadas
  • remoção de sedimentos
  • reassentamento de comunidades
  • indenizações às pessoas atingidas

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