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Tribunal da Coreia do Sul anula decisão que inocentava candidato da oposição

Supremo Tribunal sul-coreano reabre caso de violação da lei eleitoral contra Lee Jae-myung, levantando incertezas sobre sua candidatura à presidência. A decisão pode intensificar a crise política no país e atrasar os esforços econômicos em meio a tensões internacionais.

Supremo Tribunal da Coreia do Sul anulou decisão que inocentava Lee Jae-myung por violação da lei eleitoral, levantando questões sobre sua elegibilidade para a presidência.

Lee, candidato do Partido Democrático, lidera as pesquisas para a eleição presidencial antecipada, motivada pela destituição do ex-presidente Yoon Suk Yeol devido à tentativa de imposição de lei marcial.

O caso de Lee pode intensificar as divisões políticas, em meio à turbulência que afeta a quarta maior economia da Ásia, especialmente durante a guerra tarifária dos EUA.

Em março, um tribunal de apelação havia inocentado Lee, mas a decisão foi contestada pelos promotores no Supremo Tribunal.

Se a condenação se confirmar, Lee pode ficar impedido de concorrer por até cinco anos. O tribunal concluiu que Lee declarou publicamente fatos falsos e devolveu o caso ao tribunal de apelação.

Não há prazo definido para essa revisitação, que pode não ocorrer antes da eleição de 3 de junho.

Além disso, o atual líder interino, Han Duck-soo, deve renunciar para participar da disputa presidencial. Enquanto isso, Yoon Suk Yeol foi acusado de abuso de poder em relação à sua tentativa de lei marcial, enfrentando um julgamento por insurreição.

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