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Tribunal Constitucional da Coreia do Sul confirma impeachment de Yoon Suk Yeol

A decisão do Tribunal Constitucional marca um momento decisivo na política sul-coreana, culminando em eleições antecipadas e incertezas econômicas. A destituição de Yoon Suk Yeol também destaca a resiliência da democracia no país diante de ameaças autoritárias.

Tribunal Constitucional da Coreia do Sul valida o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol em 4 de novembro de 2023.

A decisão resulta na destituição definitiva de Yoon, que estava suspenso. Novas eleições presidenciais serão convocadas em até 60 dias.

A declaração de lei marcial em dezembro de 2024 causou uma grave crise política e econômica, afetando a ordem civil e a relação com os EUA.

Yoon havia alegado a necessidade da medida para defender a segurança nacional contra a Coreia do Norte, mas juízes consideraram a ação excessiva e inconstitucional.

O magistrado principal, Moon Hyung-bae, afirmou que Yoon "violou os princípios fundamentais do Estado de direito". A mobilização militar foi vista como motivo político, confrontando cidadãos em atividade legislativa.

A recepção da decisão foi mista: enquanto manifestantes contrários a Yoon celebraram, apoiadores reagiram com protestos. O líder opositor, Lee Jae-myung, atribuiu a responsabilidade pela crise à Yoon.

O partido de Yoon aceitou a decisão e pediu desculpas à população. Este é o segundo impeachment de um presidente sul-coreano na história recente, comparado ao caso de Park Geun-hye em 2017.

Especialistas veem a decisão como um sinal de força da democracia sul-coreana, ressaltando sua resiliência contra tentativas de golpe militar.

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