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Transição energética terá mudança e é ultramaratona, diz especialista

Espen Mehlum destaca que a transição energética enfrenta incertezas crescentes devido a fatores geopolíticos e tecnológicos. Ele enfatiza a necessidade de investimentos e um planejamento global para enfrentar os desafios climáticos.

Espen Mehlum, especialista em energia do Fórum Econômico Mundial, alerta para as crescentes incertezas na transição energética. Ele destaca que fatores como a volatilidade geopolítica e tensões comerciais complicam o planejamento energético.

Mehlum menciona os US$ 2,1 trilhões de investimentos em energia limpa projetados para 2024, mas reitera que desafios climáticos persistem. Ele argumenta que é necessário encurtar a curva de emissões e aumentar a aposta na eficiência energética.

Durante sua visita ao Rio de Janeiro, Mehlum participou de um evento do Ministério de Minas e Energia sobre transição energética e lançará a Coalizão Global para Planejamento Energético. Essa coalizão é uma iniciativa do G20, secretariada pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).

A coalizão, liderada pelo Brasil, surge após as reuniões do G20 e reflete a importância do país no cenário energético, com grandes empresas como Petrobras e Eletrobras localizadas na cidade.

Mehlum também mencionou a saída de instituições globais da Net-Zero Banking Alliance, como Goldman Sachs e Bank of America, desde a eleição de Donald Trump.

Ele descreve a transição energética como uma “ultramaratona”, enfatizando que cada país deve encontrar seu próprio caminho, dependendo de suas realidades e recursos naturais.

Por fim, Mehlum destaca a importância da conferência do clima da ONU em Belém, a ser realizada em novembro, ressaltando seu caráter simbólico e potencial de implementação de acordos anteriores.

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