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Tradicional ativo de proteção, nem ouro escapa da sangria e fecha abaixo de US$ 3.000

Contratos futuros de ouro caem pela terceira vez consecutiva, em meio a tensões da guerra comercial e alta dos rendimentos dos Treasuries. Analistas preveem que a liquidação nos mercados pode atingir seu pico nesta semana.

Contratos futuros de ouro apresentam forte desvalorização, caindo para US$ 2.973,6 por onça-troy, marcando a terceira queda consecutiva.

A desvalorização ocorre em meio ao agravamento da guerra comercial impulsionada pelas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Fatores como alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, forte desempenho do dólar e queda do petróleo também impactam negativamente o preço do ouro.

No primeiro trimestre, o ouro teve valorização de 18%, atingindo máxima de US$ 3.132, à medida que investidores buscavam ativos de maior segurança.

O analista Jim Wyckoff, da Kitco, prevê que a liquidação nos mercados deverá atingir seu ponto máximo nesta semana. Ele sugere que a queda nos mercados de ações pode levar a mínimas de preços em commodities.

Conteúdo originalmente publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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