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Torres aumentou reuniões sobre eleições no 2º turno, diz ex-secretário

Delegado da PF revela solicitações de Anderson Torres para maior atuação policial no 2º turno das eleições de 2022. Oliveira nega participação em operações integradas e afirma ter enfrentado pressão para atender demandas do então ministro da Justiça.

Delegado da PF, Fernando de Sousa Oliveira, testemunhou ao STF sobre pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, para mais ações no 2º turno das eleições de 2022.

A declaração ocorreu em 24 de julho de 2025 durante o interrogatório dos réus do núcleo 2 no caso de tentativa de golpe de Estado. Oliveira afirmou que foi convocado seis vezes para reuniões com Torres e outras para conversar com o secretário de operações integradas.

Ele é acusado de organizar blitz durante o 2º turno e de “omissão”, junto com outros dois denunciados: a delegada Marília Ferreira de Alencar e Anderson Torres.

Oliveira revelou ter negado a demanda de Torres por uma operação integrada entre PRF e PF, chamada “operação crime eleitoral zero”, devido à falta de viabilidade técnica. Relatou que a proposta incluía um aumento de verba, e afirmou que havia pressão para sua aprovação.

Durante uma reunião em 19 de outubro de 2022, foram discutidas pautas sobre crimes eleitorais e maior empenho das forças policiais. Contudo, não houve menção a uma operação específica.

Os réus do núcleo 2 enfrentam acusações por golpe e organização criminosa armada, sendo descritos na denúncia como responsáveis pela “gerência” do plano golpista.

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