Think tank de Wall St: JPMorgan abre braço de geopolítica, e CEO fala em risco global
JPMorgan lança iniciativa para ajudar clientes a entender riscos geopolíticos, destacando a importância do tema em um cenário global turbulento. A nova unidade oferecerá pesquisas e relatórios trimestrais sobre questões atuais, visando fornecer insights práticos e orientações estratégicas.
JPMorgan criou uma nova unidade chamada Centro para Geopolítica, liderada por Jamie Dimon, para ajudar clientes a entender riscos geopolíticos, superando outras preocupações em sua carreira.
O centro foi lançado no dia 21 de março e produzirá pesquisas sobre temas como Rússia e Ucrânia, Oriente Médio e rearmamento global, com relatórios trimestrais planejados sobre populismo e inteligência artificial.
Derek Chollet, recém-contratado para liderar a iniciativa, afirma que a geopolítica está afetando os resultados das empresas. “Queremos oferecer uma estrutura e insights práticos para navegar neste cenário global confuso”, disse.
Em um contexto em que empresas de Wall Street têm contratado ex-líderes militares e diplomatas, o JPMorgan também contratou Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, como consultor.
Dimon tem alertado para os riscos geopolíticos desde a invasão da Ucrânia, descrevendo a situação atual como uma das mais perigosas desde a Segunda Guerra Mundial. Agora, ele destaca que o risco geopolítico é extremamente alto.
Chollet e sua equipe abordam dinâmicas e cenários potenciais em seus relatórios, como “Um Novo Tabuleiro de Xadrez para o Oriente Médio” e “O Fim do Jogo Rússia-Ucrânia e o Futuro da Europa”.