The Wall Street Journal usa Brasil como exemplo negativo de protecionismo defendido por Trump
A reportagem destaca como as tarifas protecionistas adotadas pelo Brasil servem como alerta para os EUA sobre os impactos negativos da política de Trump. Apesar de garantirem alguns empregos, as medidas aumentam custos e reduzem a competitividade da indústria nacional.
Reportagem do The Wall Street Journal destaca o Brasil como um exemplo negativo de protecionismo, comparando-o à agenda de Donald Trump.
Trump defende tarifas recíprocas para trazer empregos de volta, mas o jornal argumenta que as altas tarifas no Brasil aumentam custos e ineficiências.
O artigo revela que, apesar da produção local de carros, os preços dos importados são elevados - com taxa de 35% se não houver acordo comercial.
Brasileiros ricos viajam ao exterior para comprar, devido aos altos preços. O Wall Street Journal afirma que o Brasil é um exemplo do sistema econômico defendido por Trump, que impôs tarifas históricas.
A política protecionista do Brasil aumentou custos e inibiu concorrência e inovação. Um exemplo é o iPhone 16, que custa quase o dobro no Brasil do que nos EUA. A manufatura no Brasil caiu de 36% do PIB em 1985 para 14% atualmente.
O crescimento do Brasil é lento, com produtividade em 2024 sendo menos de um quarto da produtividade dos EUA.
Embora Trump tenha reduzido as tarifas, o Brasil, com 213 milhões de habitantes e vasta riqueza natural, registra apenas 18% do PIB em comércio, bem abaixo dos 35% do México.
O vasto mercado interno é considerado uma bênção e uma maldição, pois gera complacência e protecionismo, tornando os bens caros para os consumidores.