The Economist: Como a América pode acabar tornando a China grande novamente

Resumo da Situação da China durante a Era MAGA:

Enquanto Donald Trump intensifica tarifas e exalta alianças militares, a China enfrenta um cenário diferente do esperado. O MAGA está pressionando líderes chineses a corrigir erros econômicos, criando oportunidades geopolíticas para o país.

As tarifas podem chegar a 65%, impactando as exportações, que representam 20% do PIB. A estratégia da China de desviar cadeias de produção para países como Vietnã já não funciona tão eficientemente, dado o aumento de barreiras globais.

Ademais, a China lida com deflação, colapso imobiliário e uma demografia problemática. O Partido Comunista, por cinco anos, ignorou o consumo fraco e restringiu o setor privado.

Apesar das adversidades, a China está mais forte. O presidente Xi Jinping considera os EUA polarizados e incapazes de manter liderança global, com as mudanças atuais favorecendo sua visão nacionalista. Desde 2012, ele promoveu a autossuficiência econômica e tecnológica.

Inovações como o DeepSeek mostram que a China avança em tecnologia, enquanto a economia doméstica se fortalece com medidas de estímulo ao consumo. Após a bolha imobiliária, cidades como Xangai veem aumento nos preços.

O Partido precisa reconhecer a importância do setor privado e investir mais para estimular o consumo e estabilizar o mercado imobiliário. A estratégia geopolítica da China também se beneficia da confusão americana

A política dos EUA é obscura, com Trump buscando negociações, mas sua abordagem protecionista e desdém pelas alianças reduzem sua influência.

Entretanto, uma guerra comercial pode causar uma recessão global e a relação da China com o resto do mundo ainda é vulnerável a práticas como dumping. O futuro dependerá das ações de Xi e da situação criada por Trump.