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Testemunha de defesa, delegado da PF contradiz Filipe Martins em oitiva da trama golpista

Delegado afirma que a prisão preventiva de Filipe Martins é baseada em tentativas de interferir nas investigações, não na suposta viagem aos EUA. Martins é acusado de forjar sua entrada no país e suprimir provas relacionadas à tentativa de golpe de Estado.

Pedido de prisão preventiva: O delegado da Polícia Federal (PF), Fábio Shor, afirmou que a prisão do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, se deve à tentativa de atrapalhar investigações e à supressão de provas, e não pela possível viagem aos Estados Unidos.

Durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), Shor destacou a atuação de Martins em ludibriar as autoridades. Ele enfatizou que a questão da viagem não é relevante, mas sim os atos de engano e ocultação de provas.

Em 2024, Martins foi preso por seis meses, após risco de fuga identificado pela PF. A defesa alega que ele não viajou aos EUA, mas que houve uma fraude no sistema migratório.

  • Registro de entrada no país com um passaporte extraviado em 2021.
  • Local de estadia coincidindo com o hotel da equipe do ex-presidente.

Shor afirmou que a entrada de Martins nos EUA parece ter sido forjada. Em operações da PF, foi informado que Martins estava no exterior em momentos em que buscavam por ele.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Martins é acusado de editar a “minuta golpista” e de influenciar altos escalões das Forças Armadas em 2022.

Martins foi preso preventivamente em fevereiro de 2024, na operação Tempus Veritatis, e liberado em agosto. Atualmente, ele enfrenta medidas cautelares, incluindo uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com outros investigados.

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