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Tesouro Direto: títulos operam entre altos e baixos em dia de leilão e de olho em 'tarifaço'

Mercado de títulos públicos vive dia de altos e baixos, com destaque para o leilão de NTN-B. Investidores monitoram impactos do "tarifaço" dos EUA e as flutuações nas taxas de juros.

Mercado de Títulos Públicos em Volatilidade

Nesta terça-feira (8), o mercado de títulos públicos enfrenta nova volatilidade. Títulos prefixados pagam mais, enquanto os atrelados à inflação oferecem menos.

Investidores estão atentos ao "tarifaço" dos Estados Unidos, que pode influenciar decisões de investimento. O avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano sinaliza uma possível fuga de investidores do Brasil.

Hoje também acontece um leilão de 1,2 milhão de títulos atrelados ao IPCA (NTN-B), mantendo a estabilidade nesta modalidade.

Por volta das 13h, os juros dos papéis de curto prazo (vencimento em 2029) permanecem em 7,67%. Já os de longo prazo (2050) avançam de 7,13% para 7,14%. Títulos longos apresentam mais riscos, exigindo cautela dos investidores.

Os títulos atrelados à inflação continuam sendo os favoritos para proteger carteiras contra o aumento de preços, apesar dos alertas de economistas.

Nos títulos prefixados, a jornada é de alta: o título mais curto (2028) eleva de 13,96% para 14,08%. Contudo, esse valor permanece abaixo da taxa básica de juros, em 14,25% ao ano. Analistas não recomendam esse investimento neste cenário.

É importante lembrar que as taxas e preços dos títulos possuem relação inversa. Assim, ao subir as taxas, a rentabilidade aumenta se mantida até o vencimento, mas o valor de mercado dos papéis diminui, resultando em possíveis perdas temporárias para os investidores.

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