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Tesouro Direto: títulos oferecem menos e prefixado pagando 15% está cada vez mais distante

Taxas dos títulos públicos diminuem, refletindo um cenário de cautela para investidores. Leilão do Tesouro Nacional desta terça-feira garante a venda completa de papéis públicos, mostrando a demanda contínua.

Juros dos títulos públicos caem nesta terça-feira (20), comparados ao fechamento anterior. Os títulos do Tesouro Prefixado se afastam da taxa de 15% vista no início do ano, enquanto os atrelados à inflação atingem 6%.

Para novos investidores, isso indica que periodo de altas já passou, mas ainda há oportunidades. Ao mesmo tempo, quem já possui títulos deve considerar mantê-los até o vencimento para garantir o que foi acordado.

Analistas recomendam papéis ligados ao IPCA como boa opção, pois protegem contra a inflação. Por outro lado, os prefixados apresentam riscos, especialmente devido à taxa básica de juros, que está em 14,75%.

Hoje, houve leilão do Tesouro Nacional, onde foram vendidos quatro milhões de papéis do Tesouro IPCA+, totalizando aproximadamente R$ 16,494 bilhões. O Tesouro Selic também teve todos os lotes vendidos, somando R$ 14,846 bilhões.

Esses leilões influenciam as taxas do Tesouro Direto no mercado primário.

Às 12h, os juros do papel atrelado ao IPCA com vencimento em 2029 se mantinham em 7,24%, enquanto o título com vencimento em 2050 reduziu para 6,93%. O papel prefixado com vencimento em 2028 pagava 13,43%, menor que a Selic, e o de 2032 permaneceu em 13,86%.

Importante: as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Altas nas taxas benificiam novos investidores, mas depreciam o valor de mercado dos papéis, gerando perda temporária aos atuais detentores.

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