Tesouro Direto: taxas têm alta tímida em dia de leilão e com Trump mais flexível
Os títulos públicos apresentam alta nas taxas de retorno, influenciados por um leve ajuste no mercado. A redução da percepção de risco global e a manutenção de leilões no Tesouro Direto são fatores que fortalecem esse movimento.
Títulos públicos oferecem mais retorno nesta terça-feira (15), em comparação ao fechamento anterior, com leve ajuste. Na semana passada, os juros dispararam devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Ontem, os juros caíram após Donald Trump mostrar mais flexibilidade em negociações, considerando isenções de curto prazo à tarifa de 25% sobre veículos importados.
Os leilões no Tesouro Direto também ajudaram a segurar a alta. Hoje, foram leiloados mais de 800 mil papéis atrelados à inflação e 900 mil papéis atrelados à taxa Selic.
Por volta das 12h30, o papel prefixado com vencimento em 2028 pagava 14,01%, acima dos 13,98% anteriores, mas ainda inferior ao patamar da Selic de 14,25%. O título com vencimento em 2032 oferecia taxa de 14,56%; e o atrelado ao IPCA com vencimento em 2029, 7,73%.
Investidores devem estar cientes dos riscos associados a papéis mais longos, apesar de os títulos atrelados à inflação serem preferidos para proteção contra o aumento dos preços.
É importante lembrar que taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Enquanto taxas mais altas garantem rentabilidade maior até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, resultando em perda temporária para os portadores.
Desempenho do Tesouro Direto nesta terça-feira (15): em evolução.