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Tesouro Direto: taxas pagam mais após Focus e falas de Galípolo

Mercado de títulos públicos apresenta leve alta nas taxas após declarações do presidente do Banco Central. Expectativas de inflação e juros seguem como principais preocupações da autoridade monetária.

A semana começa tranquila para o mercado de títulos públicos nesta segunda-feira (28).

Os juros dos papéis subiram levemente, após aumentos nas últimas semanas. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, anunciou um Copom sem surpresas, mantendo as mensagens da última ata.

Os principais pontos em foco incluem:

  • Preocupação com a inflação acima da meta;
  • Defasagem da política monetária;
  • Necessidade de flexibilidade e cautela devido às incertezas.

O Boletim Focus indicou que a Selic deve se manter em 15% até o final de 2025 e apontou leve queda no IPCA, de 5,57% para 5,55%.

A inflação é a principal preocupação do Banco Central, que elevou a Selic para 14,25% na reunião anterior, com expectativa de alta na próxima. Com essa estabilidade, os títulos públicos recuaram mais fortemente.

Por volta das 11h50, os principais títulos estavam assim:

  • Papel prefixado 2028: 13,58% (anterior: 13,51%);
  • Papel 2032: 14,17% (anterior: 14,08%);
  • Papel atrelado ao IPCA 2029: 7,50% (anterior: 7,48%);
  • Papel 2040: 7,41% (anterior: 7,43%).

Os títulos longos apresentam mais riscos, sendo necessário cautela ao optar por eles. Apesar dos alertas, os títulos atrelados à inflação são os preferidos para proteção contra o aumento de preços.

É importante lembrar que taxas e preços dos títulos têm uma relação inversa: quanto maior a taxa, menor o preço, e vice-versa. O aumento nas taxas pode ser uma boa notícia para novos investidores, mas reduz o valor de mercado dos papéis, resultando em perdas temporárias para quem já possui títulos.

Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (28).

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