HOME FEEDBACK

Tesouro Direto: taxas operam em queda; dia de comprar ou vender?

Os títulos do Tesouro Direto apresentaram yields em queda, reflexo da reação do mercado às notícias do emprego nos EUA e à instabilidade política no Brasil. A diminuição nas taxas pode impactar a arrecadação esperada pelo governo com o aumento do IOF.

Titulação do Tesouro Direto em queda

As taxas pagas pelos títulos do Tesouro Direto nesta quinta-feira (3) apresentaram redução em comparação ao fechamento de ontem.

Os investidores estão analisando os números de junho do payroll, relatório do mercado de trabalho dos EUA, que indicou geração de vagas superior ao esperado e uma taxa de desemprego mais baixa do que o consenso.

No Brasil, a tensão entre o Governo Federal e o Congresso aumentou com a judicialização do aumento do IOF, que o governo previa arrecadar R$ 10 bilhões até 2025 para ajudar no equilíbrio das contas públicas.

Assim, por volta das 14h:

  • Papéis prefixados vencendo em 2032: 13,29%, abaixo dos 13,54% anteriores.
  • Títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2029: 7,45%, frente aos 7,55% de ontem.
  • Títulos de longo prazo com vencimento em 2040: 6,88%, levemente menor que os 6,92% pagos anteriormente.

Estes resultados seguem o cenário de papéis prefixados com rendimento abaixo da Selic, que está em 15%.

Leia mais em valorinveste