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Tesouro Direto: taxas despencam com 'tarifaço' pressionando menos; comprar hoje?

Os títulos públicos apresentam um leve recuo nas taxas de rendimento após forte volatilidade na semana anterior. O foco permanece nas reações do mercado às ações do governo dos EUA em meio à tensão comercial com a China.

A semana dos títulos públicos começa tranquila nesta segunda-feira (14), com juros menores em relação ao fechamento anterior, na sexta-feira (11).

Na semana passada, os juros dispararam devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e China. O alívio na percepção de risco global veio com sinais de uma postura menos agressiva do presidente Donald Trump.

Recentemente, Trump anunciou a isenção de tarifas para smartphones, computadores e outros eletrônicos. A agenda econômica hoje está esvaziada, e o foco continua nas movimentações do governo americano e chinês, além de comentários do Federal Reserve.

O relatório Focus mostrou estabilidade nas projeções para o IPCA e a taxa Selic até 2027. A expectativa do PIB apresenta leve ajuste de alta para 2023 e 2024.

Por volta das 11h, os títulos apresentavam as seguintes taxas:

  • Prefixado 2028: 14,08% (anterior: 14,31%)
  • Prefixado 2032: 14,60% (anterior: 14,83%)
  • IPCA 2029: 7,73% (anterior: 7,87%)
  • IPCA 2040: 7,06% (anterior: 7,40%)

Os títulos mais longos implicam maiores riscos. Apesar das advertências dos economistas, os títulos atrelados à inflação são os mais buscados para proteger investimentos contra a alta de preços.

Lembrando que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais: quando as taxas sobem, o valor de mercado dos papéis diminui, o que pode gerar perdas temporárias para os investidores.

Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (14).

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