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Tesouro Direto: sob efeito-Trump, onde estão as oportunidades?

Investidores devem avaliar cuidadosamente as opções de títulos no Tesouro Direto em meio às incertezas globais. Especialistas indicam que os ativos atrelados à inflação são mais favoráveis no momento, enquanto títulos prefixados e de longo prazo devem ser evitados.

Movimentação nos Mercados: A semana foi agitada, com reações negativas dos investidores após anúncios do presidente dos EUA, Donald Trump.

Renda Fixa como "Porto Seguro": Ativos de renda fixa reforçaram seu papel em meio a incertezas, especialmente os títulos ligados à inflação no Tesouro Direto.

A curva de juros futuros no Brasil apresentou menor estresse em comparação a outros países, levando a um cenário positivo para quem já possui ativos.

Opções de Investimento: Bruna Centeno, economista da Blue3, alerta que, apesar do interesse em novos títulos, as taxas já refletiam riscos antes do anúncio de tarifas pelos EUA.

Melhores Títulos: Para investidores, os títulos ligados à inflação são mais recomendados. A vigilância sobre as retaliações aos EUA, como as da China, pode impactar os preços e a inflação.

Centeno ressalta que o cenário atual apresenta uma oportunidade de segurança com juros reais, mas avisa sobre o longo prazo dos títulos indexados à inflação, que não são indicados para quem precisa de liquidez.

Alternativas: O Tesouro Selic é visto como uma opção mais adequada no momento. Evitar ativos prefixados é aconselhável, devido à volatilidade do mercado global.

Taxas e Preços: Lembre-se que taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais; maiores taxas levam a menores preços, mesmo que garantam melhor rentabilidade se mantidos até o vencimento.

Desempenho do Tesouro Direto: O cenário atual exige cautela, pois a alta nas taxas pode resultar em perdas temporárias para quem mantém os títulos na carteira.

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