Tesouro Direto: retornos despencam de olho no exterior e na 'prévia da inflação'
Os títulos públicos brasileiros enfrentam queda nas taxas, influenciados por um ambiente de menor pressão externa e expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos. O IPCA-15 revela leve desaceleração da inflação, mas investidores devem ter cautela com os papéis a longo prazo.
Taxas dos títulos públicos recuam nesta sexta-feira (25), com sentimento de menos pressão no exterior e digestão do IPCA-15, a "prévia da inflação".
A expectativa por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) reduz os rendimentos de títulos americanos, influenciando a cotações brasileiras.
No Brasil, o IPCA-15 de abril ficou levemente acima da mediana das projeções, mas indica desaceleração em relação ao mês anterior.
Taxas dos títulos:
- Papel prefixado 2028: 13,46% (anterior: 13,62%)
- Papel 2032: 14,08% (anterior: 14,24%)
- Papel IPCA 2029: 7,51% (anterior: 7,66%)
- Papel 2040: 7,45% (mesmo valor de ontem)
Os papéis mais longos trazem mais riscos; cautela é necessária ao escolher.
Apesar dos alertas, os títulos atrelados à inflação são preferidos para proteger contra aumento de preços.
Notas importantes:
- Taxas e preços são inversamente proporcionais.
- Quando as taxas sobem, o valor de mercado dos papéis diminui.
Desempenho do Tesouro Direto nesta sexta-feira reflete as mudanças nas taxas e na percepção do investidor.
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