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Tesouro Direto: IPCA 'não faz preço' nas taxas dos títulos públicos

Títulos públicos mantêm estabilidade nas taxas, mesmo com redução de juros na ponta curta. Cenário externo e questões fiscais continuam a influenciar o mercado de renda fixa.

Resumo do Desempenho do Tesouro Direto em 1 de junho

Nesta segunda-feira, os títulos públicos apresentaram pouca ou nenhuma alteração nas remunerações desde o início do mês de junho.

As taxas na ponta curta caíram após o relatório Focus, que trouxe um ajuste para baixo nas projeções do IPCA de 2025.

A Petrobras contribuiu para esse movimento ao anunciar uma redução de 5,6% no preço da gasolina para as distribuidoras.

Por outro lado, as taxas de longo prazo enfrentam pressão devido a fatores externos, como as ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, e a expectativa da participação do presidente do Fed, Jerome Powell, em evento programado.

A questão fiscal também está em foco, com a atenção voltada para as negociações entre o governo e o Congresso acerca do aumento do IOF.

Por volta das 15h50, os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2029 pagavam acima de 7,41%, mesmo patamar da sexta-feira. Para os vencimentos em 2040, a taxa era de 7,01% e, para 2050, mantinha-se em 6,90%.

Nos títulos prefixados, os papéis com vencimento em 2028 ofereciam 13,54%, e os com vencimento em 2032, 13,83%. Já os títulos com vencimento em 2035 subiram para 13,95%.

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