Tesouro Direto: atrelados à inflação oferecem menos após leilão; o que significa?
Tesouro Direto registra queda nas taxas dos papéis atrelados à inflação em novo leilão. Investidores são alertados sobre os riscos de títulos mais longos e a relação inversa entre taxas e preços.
Os papéis do Tesouro Direto atrelados à inflação estão pagando menos nesta terça-feira (29), após o Tesouro Nacional vender 1,1 milhão de títulos em leilão que totalizou aproximadamente R$ 4,564 bilhões.
Um exemplo é o Tesouro IPCA+ 2045, vendido a uma taxa de 7,39%, que se mantém na mesma taxa para novos compradores.
Com mais papéis disponíveis, as taxas tendem a diminuir. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou sobre futuras decisões do Copom, que deve aumentar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual na próxima reunião.
Desempenho dos títulos nesta terça-feira:
- Título prefixado 2028: 13,56% (acima de 13,55%)
- Título 2032: 14,07% (abaixo de 14,12%)
- Título IPCA 2029: 7,37% (abaixo de 7,47%)
- Título 2040: 7,34% (abaixo de 7,39%)
Atenção: Títulos mais longos apresentam mais riscos. Apesar disso, papéis atrelados à inflação são preferidos para proteger a carteira contra o aumento dos preços.
É importante lembrar que taxas e preços são inversamente proporcionais. Quando as taxas sobem, a rentabilidade aumenta, mas o valor de mercado dos títulos diminui, resultando em perda temporária para os atuais detentores.