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Tesouro confirma captação de US$ 2,5 bi com bonds; demanda chega a US$ 10,9 bi

Tesouro Nacional registra captação de US$ 2,75 bilhões em títulos externos, evidenciando a confiança do mercado na dívida soberana brasileira. Com demanda recorde e spreads competitivos, a operação reflete um apetite significativo dos investidores por papéis brasileiros.

O Tesouro Nacional captou US$ 2,75 bilhões em uma emissão externa de títulos nesta quarta-feira.

Foi realizada a emissão do Global 2030, totalizando US$ 1,5 bilhão com cupom de 5,5% ao ano. A emissão ocorreu ao preço de 99,178% do valor de face, resultando em uma taxa de retorno de 5,680% a.a., com spread de 175,5 pontos-base.

A reabertura do Global 2035 gerou US$ 1,25 bilhão, um aumento de 50% sobre a emissão original. Este título possui cupom de 6,625% a.a., com taxa de retorno de 6,730% a.a. e spread de 237,5 pontos-base.

As emissões refletem a “percepção favorável do mercado internacional” e a confiança dos investidores na dívida soberana brasileira.

O Global 2030 atraiu 240 ordens e a demanda foi quatro vezes o volume emitido, a maior relação em 7 anos, com o livro de ordens chegando a US$ 10,9 bilhões.

A emissão de 5 anos é a primeira desde dezembro de 2020, ajudando na redução do custo de financiamento e fortalecendo um ponto estratégico da curva.

A última emissão ocorreu em fevereiro, com captação de US$ 2,5 bilhões. A operação foi liderada por BNP Paribas, Citigroup e Santander, com liquidação financeira em 11 de junho de 2025.

A captação teve a maior demanda desde 2019, refletindo o apetite dos investidores. O spread da emissão é comparável a países com grau de investimento, como México e Colômbia.

Isso contrasta com a decisão da Moody's de manter a nota de crédito brasileira em Ba1 e alterar a perspectiva de positiva para estável.

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