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Tese de que recursos migrarão para ativos fora dos EUA não parece muito factível, diz Verde

A busca por ativos alternativos fora dos Estados Unidos está em ascensão, impulsionada por preocupações com a desvalorização do dólar. Especialistas alertam para a deterioração do déficit fiscal americano e suas possíveis consequências no mercado global.

A tese da diversificação de ativos fora dos Estados Unidos é discutida por Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset Management.

Stuhlberger afirmou, em evento nesta quinta-feira, que a prospectiva de proteção contra a desvalorização do dólar pode impactar os preços a curto prazo.

Ele destacou que alternativas ao dólar estão firmes, com a correlação histórica entre euro e dólar quebrada desde a presidência de Trump.

Stuhlberger ressaltou as vulnerabilidades nos EUA, com o déficit em conta corrente crescendo de 2% para quase 4% do PIB, e, com promessas populistas, chegando a até 8%.

Atualmente, estrangeiros detêm US$ 15 trilhões em dívida e US$ 18 trilhões em ações nos EUA, com a maior parte sendo de investidores europeus e asiáticos.

Apesar da compra contínua de Treasuries, Stuhlberger observou que decisões marginais de alocação podem mudar o cenário.

Ele mencionou que os europeus não estão mais se beneficiando de títulos de dez anos dos EUA, pressão sobre o dólar é possível se grandes investidores mudarem suas estratégias.

Ouro e bitcoin aparecem como alternativas, mas ouro não rende e bitcoin é controverso, com muitos investidores hesitando.

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