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Terremoto testa sistema do Japão de detecção e alerta de tsunami após tragédia de 2011

Japão reforça sistema de alerta de tsunami após terremoto na Rússia. Medidas incluem rede submarina de monitoramento e avisos de evacuação em locais públicos, visando evitar desastres como o de 2011.

Terremoto de magnitude 8,8 na Rússia gera alerta de tsunami no Japão nesta quarta-feira (30). Multidões buscam abrigo em prédios durante o auge do verão.

O alarme é resultado de uma ampla reforma no sistema de detecção e aviso, impulsionada pela experiência do terremoto e tsunami de 2011, que deixou mais de 20 mil mortos.

As ondas que chegaram à costa japonesa mediram 1,5 metro, mas não causaram danos ou feridos. Apesar disso, o Japão adotou precauções rigorosas, retirando trabalhadores da usina de Fukushima durante o alerta.

Desde 2011, avisos de evacuação foram amplificados em locais públicos, com cartazes visíveis em vários pontos, incluindo praias e shoppings. A melhoria inclui rede submarina de monitoramento, considerada a melhor do mundo, com 5.700 km de cabos de fibra ótica conectando 150 estações de observação.

O governo japonês afirma que essas estações, junto com um sistema de monitoramento por GPS, reduziram o tempo de alerta de 15 minutos (2011) para apenas 3 minutos (2022). A instalação de 36 novas estações na área de Nankai foi concluída recentemente.

Outras melhorias incluem a otimização do algoritmo do sistema de alerta e a integração de dados marítimos, essenciais para a precisão na detecção de tsunamis. Exercícios regulares de evacuação nas escolas também fazem parte das ações implementadas após 2011.

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