Terremoto na Rússia reacende alerta sobre Círculo de Fogo do Pacífico
Terremoto de 8,8 na Rússia destaca a vulnerabilidade do Círculo de Fogo do Pacífico. A região, propensa a movimentos sísmicos e erupções vulcânicas, continua a representar um risco significativo para milhões de pessoas.
Um forte tremor de magnitude 8,8 atingiu o extremo leste da Rússia nesta quarta-feira (30), sendo o maior já registrado desde 2011.
O evento é parte do Círculo de Fogo do Pacífico, região geologicamente ativa, que inclui 450 vulcões ao longo da costa do Oceano Pacífico.
Cerca de 90% de todos os terremotos do mundo ocorrem nesta área, afetando países como Indonésia, Japão, Austrália e a costa das Américas.
O risco varia conforme a altitude e a proximidade das placas tectônicas. Além dos terremotos, há o perigo de tsunamis e erupções vulcânicas.
A subducção é um processo comum aqui, onde placas deslizam uma sob a outra, criando pressão que resulta em vulcões. Além disso, o pior terremoto conhecido foi no Chile em 1960, com magnitude 9,5.
A atividade sísmica no Círculo de Fogo continua sob intensa observação, mas não é possível prever terremotos com precisão.
Uma abordagem de segurança inclui construir edifícios resistentes, evitar áreas costeiras e ter sistemas de alerta para tsunamis, bem como estocar suprimentos.