Terras raras vão balizar setor das commodities
Mercados enfrentam volatilidade enquanto Brasil se destaca na exploração de terras raras e novas tecnologias. Especialistas prevêem mudanças significativas impulsionadas pela inteligência artificial e eventuais choques geopolíticos.
Perspectivas para preços de petróleo e minério de ferro continuam lateralizadas, mas com risco de choques e alta volatilidade.
O interesse dos Estados Unidos em commodities estratégicas, especialmente para a inteligência artificial, altera o cenário geopolítico e econômico.
Especialistas da Expert XP preveem uma década "extraordinariamente tumultuada". O Brasil se destaca na volatilidade de commodities, com petróleo representando cerca de 13% do seu PIB.
Analisando fatores geopolíticos, Andrew Reider da WHG nota que um risco geopolítico neutralizado pode reduzir a pressão sobre os preços do petróleo.
Reservas globais de terras raras caíram a um mínimo de 15 anos, com a China liderando as reservas, seguida pelo Brasil. A exploração no Brasil é incipiente devido à falta de tecnologia.
Em resposta ao novo cenário, a XP recomenda diversificação geográfica em investimentos, sugerindo alocação de 15% do patrimônio no exterior.
Apesar da incerteza política nos EUA, Marina Valentini, da J.P. Morgan, acredita que retornos estarão em ativos fora dos EUA, como Japão e China.
Os gestores do ASA relatam um possível enfraquecimento do dólar, mas a confiança ainda permanece. Fabio Kanczuk defende a produtividade dos EUA como central para sua liderança econômica.
Tendências atuais mostram uma possível desvalorização do dólar, mas mudanças políticas podem interromper esse ciclo. Charles Ferraz acredita que o mercado de ações nos EUA continuará valorizando, embora com menor tração.
O rali de ações ligadas à IA nos EUA destaca a valorização acima do justo, mas a equipe do ASA prefere alocação em ações americanas em comparação a outras economias desenvolvidas.