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Tereza Cristina diz ser positiva lista de exceções dos EUA a produtos brasileiros

A senadora Tereza Cristina ressalta a importância das negociações com os EUA para evitar impactos negativos nas exportações brasileiras. Enquanto isso, a tensão aumenta com a imposição de sanções a Alexandre de Moraes, sem menção ao comércio bilateral.

Senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, defendeu as negociações com os EUA e considerou positiva a lista de exceções feita pelo governo Trump para produtos brasileiros, em declaração feita nesta quarta-feira (30).

"Vamos acompanhar a taxação de 50%, marcada para 6 de agosto, e analisar a lista de exceções", afirmou, destacando a importância dos produtos para ambos os mercados.

Senador Hamilton Mourão (Republicanos-MS) também comentou sobre a necessidade de maior negociação, considerando o tarifaço uma oportunidade para o Brasil se abrir ao comércio internacional.

Bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), insistiram na aprovação de uma anistia aos envolvidos no 8 de janeiro para reverter a taxação. No entanto, líderes do Senado descartam essa possibilidade e estão abertos a apoiar medidas do governo Lula (PT) relacionadas à taxação.

Senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que quem tem compromisso com o país deve colaborar com o governo e buscar soluções para o setor. "Se dobrar a essa pressão por anistia não mantém nossa autonomia", completou.

O decreto americano isentou quase 700 produtos, incluindo suco de laranja e minérios, levando a uma reação positiva na Bolsa, com a Embraer subindo 10%. O dólar, que estava alto, recuou após o anúncio.

O comunicado de Trump menciona Bolsonaro e fala sobre a perseguição do ministro Alexandre de Moraes, sem abordar o comércio bilateral.

Além da sobretaxa, os EUA impuseram sanções econômicas a Moraes pelo uso da Lei Magnitsky, congelando seus bens nos EUA e limitando operações financeiras.

Renan Calheiros (MDB-AL) mostrou solidariedade a Moraes e criticou a intromissão do governo Trump nas questões internas do Brasil, destacando a falta de diálogo como um agravante da situação.

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