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Tentativa de golpe foi mais que maquiar estátua, diz diretor da PF

O diretor da PF alerta para um plano de assassinato e golpes contra a democracia brasileira, citando investigações em andamento. Ele enfatiza a gravidade das ameaças enfrentadas pelo governo eleito e as repercussões que isso pode trazer para o Estado democrático.

Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, afirmou que as tentativas de depor o governo eleito em 2022 são mais que “maquiagem” e representam fatos gravíssimos, como um plano de assassinato e rupturas na democracia.

Rodrigues se pronunciou durante a 11ª edição da Brazil Conference em Cambridge (EUA), mencionando o caso da cabeleireira Débora dos Santos, que pichou uma estátua em 8 de janeiro. Ela é ré pela 1ª Turma do STF, que propôs 14 anos de prisão.

O diretor da PF destacou que o inquérito revelou planos ameaçadores contra a democracia, incluindo assassinatos do presidente e vice-presidente da República, além do presidente da Corte Eleitoral.

A PF indiciou em novembro de 2024 o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros por uma suposta tentativa de golpe, com 34 já sendo réus. Havia indícios de uma trama para impedir a posse de Lula e de execuções de ministros do STF.

O procurador geral da República, Paulo Gonet, corroborou as denúncias e a PGR já denunciou 34 dos indiciados, com sete se tornando réus. A 1ª Turma do STF avaliará novos réus em 22 de abril.

A Brazil Conference é uma reunião anual de autoridades e empresários brasileiros em Harvard, organizada desde 2015 por estudantes. Embora ocorra nos EUA, a maioria dos palestrantes e participantes é brasileira.

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