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Tenente-coronel do Exército nega incentivado mobilizações contra resultado da eleição em 2022

Tenente-coronel nega acusações de incitar mobilização contra resultados eleitorais. Durante interrogatório, ele classificou mensagem polêmica como brincadeira e afirmou não ter a intenção de promover ações antidemocráticas.

Tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida negou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter incitado mobilização contra as eleições de 2022.

Almeida contestou mensagens, enviadas no final de 2022, onde sugeria que pessoas fossem ao Congresso em apoio às Forças Armadas. Ele afirmou que "Renata" era uma "pessoa comum", sem poder para difundir o conteúdo.

No interrogatório, Almeida disse que as Forças Armadas precisariam de estímulos externos para agir, e não via liderança para ações antidemocráticas. Encaminhou a ideia de que suas mensagens eram em tom de brincadeira.

Afirma também que se preocupava com a imagem das Forças Armadas e que queria evitar que pessoas ficassem em frente aos Quartéis Gerais.

Ele é acusado de disseminar informações falsas e conteúdo antidemocrático visando promover desconfiança nas eleições. Almeida alega que participava apenas de fóruns para criar um “repositório de notícias”.

O tenente-coronel é parte do núcleo acusatório de um plano golpista, que elaborou um relatório fraudulento sobre manipulação de urnas, divulgando conteúdo falso e influenciando ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) responsabiliza os envolvidos por manter a mobilização popular que resultou nos atos do 8 de janeiro de 2023, buscando pressionar os comandantes das Forças Armadas a apoiarem o golpe.

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