Temporada de balanços do 2T25 ganha destaque: veja ações e setores para ficar de olho
Expectativas de resultados mistos para o 2T25 no Brasil com crescimento moderado em alguns setores, enquanto a economia enfrenta sinais de desaceleração. Analistas monitoram de perto o impacto das altas taxas de juros e incertezas globais nas empresas listadas.
Temporada de Resultados 2T25: Expectativas contrastantes no Brasil, com divulgações entre o fim de julho e agosto.
Projeções do Morgan Stanley: Resultados fracos para empresas brasileiras em dólares, com queda de 1% na receita e 11% no Ebitda.
Expectativas do Santander: Em reais, aumento de 9% na receita, queda de 1% no Ebitda e crescimento de 58% no lucro líquido. Setores domésticos com aumento médio de 11% na receita líquida.
Economia Brasileira: Resiliência com sinais de desaceleração, após crescimento do PIB de 1,4% no 1T25, previsto apenas 0,4% para o 2T25.
Taxa Selic: A Selic foi elevada a 15%, sinalizando juros elevados e uma desaceleração gradual da economia.
Cenário Global: Incertezas geopolíticas e propostas de tarifas dos EUA sobre importações brasileiras afetam o mercado.
Empresas a Observar: Ambev (ABEV3), Vale (VALE3), BB Seguridade (BBSE3) e Embraer (EMBR3) com resultados impactantes para o restante do ano.
Setores em Destaque:
- Financeiro: Expectativa de crescimento no lucro líquido dos bancos, com destaque para BTG Pactual e Itaú.
- Varejo: Resultado desafiador para algumas empresas, mas potencial de crescimento para Renner e Vivara.
- Construção Civil: Expectativas positivas com empresas como Cyrela e Moura Dubeux.
- Telecomunicações: Resultados sólidos esperados, especialmente para Vivo.
Setor de Commodities: Mineradoras e siderúrgicas enfrentam resultados modestos devido à baixa nos preços.
Setor Saúde: Resultados mistos, com Rede D'Or se destacando.
Outlook: Apesar das expectativas positivas para o 2T25, atenção se volta para a próxima temporada com desafios em 2026 e 2027 em função das taxas de juros.