Tempo quente no conselho do GPA

Conselheiros do GPA formalizam reclamação à CVM após discordâncias em reunião sobre remuneração e irregularidades na ata. Elas incluem uma proposta de redução salarial para a maioria e aumento para o VP, além de questionamentos sobre votação alinhada.

Reunião no Grupo Pão de Açúcar (GPA) resulta em reclamação formal à CVM

Quatro conselheiros do GPA apresentaram uma reclamação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após desacordos na reunião do dia 25 de junho. As principais questões foram:

Discordância sobre remuneração diferenciada: A proposta da administração previa uma redução de 20% nos salários, exceto para Christophe Hidalgo, que teve aumento.
Contraproposta de Edison Ticle: Ele sugeriu zerar as remunerações ou estabelecer um pagamento fixo de salário-mínimo, com bônus em ações.
Votação e ata: A maioria dos conselheiros aprovou um montante de R$ 9,2 milhões sem incluir o voto de Ticle na ata.

Os conselheiros alegam que houve manipulação da ata e uma votação combinada entre cinco membros, sem justificativas individuais. Além disso, questionam a individualização dos salários no board.

O GPA declarou que respeita as regras de governança corporativa exigidas pelo Novo Mercado da B3.