Temer chama tarifaço dos EUA de 'taxação despropositada' e defende negociação sem 'bravatas'; veja
Temer critica tarifas dos EUA e suspensão de vistos ao STF, enfatizando a importância do diálogo. Ex-presidente defende pacificação interna antes de interações internacionais.
Michel Temer, ex-presidente do Brasil, criticou o tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, classificando-o como uma “taxação despropositada”. Além disso, Temer condenou a suspensão dos vistos dos ministros do STF pelos Estados Unidos.
No vídeo publicado em suas redes sociais, ele ressaltou a necessidade de diálogo e unidade nacional antes de se relacionar com outros países. “É preciso pacificar o país antes de atravessar fronteiras”, afirmou.
Temer expressou sua tristeza pela taxação e pela eliminação dos vistos, considerando ambos como “injustificáveis e inadmissíveis”. Embora não tenha mencionado diretamente Jair Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva, ele frisou que “inadequações” não se resolvem com “bravatas, ameaças ou agressões”, mas sim através do diálogo.
Ele argumentou que a comunicação deve ocorrer entre nações parceiras e pode ser feita por meio de diplomacia ou contatos legislativos. “É difícil? Pode ser. Mas deve ser tentado”, completou.
Desde que Bolsonaro assumiu a presidência, Temer atuou como conselheiro, especialmente em questões de pacificação com o Judiciário. No entanto, ele tem adotado uma postura mais neutra nos últimos meses devido ao conflito entre Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes.
Ao final do vídeo, Temer pediu para evitar “excessos” de qualquer parte, afirmando que é crucial agir com “bom senso e cálculo estratégico” para evitar conflitos desnecessários entre brasileiros e nações.