Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1,3 bilhão no 2º tri com 'mãozinha' do Pix

Telefônica Brasil (VIVT3) registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 10% em relação ao ano anterior.

Aumento impulsionado pelo Pix, que correspondeu a 44% das transações da Vivo em junho, subindo de 39% no ano passado.

A receita total alcançou R$ 14,6 bilhões, um crescimento de 7,1%. Faturamento pode ser atribuído à telefonia móvel pós-paga e à banda larga via fibra óptica.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 5,9 bilhões, aumento de 8,8%.

Custos totais subiram para R$ 8,7 bilhões, um aumento de 5,9%. O diretor-presidente, Christian Gebara, destacou que gastos com vendas de serviços cresceram proporcionalmente às receitas.

O custo de operação também aumentou 4,9%, refletindo reajustes de salários e expansão nas contratações para áreas digitais e de tecnologia.

Os serviços digitais corporativos representaram 11,2% da receita total, comparado a 9,5% um ano atrás. A receita do segmento B2C cresceu 14,8%, enquanto serviços para empresas expandiram 31,3%.

A base de clientes da operadora totalizou 116,2 milhões, com um crescimento de 1,3% em um ano. A base pós-paga aumentou 7%, somando 68,5 milhões de acessos.

Até o fim de julho, a remuneração aos acionistas chegou a R$ 5,2 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 2 bilhões em redução de capital e R$ 983 milhões em recompra de ações. A Vivo também anunciou R$ 1,7 bilhão em JCP a serem pagos até abril do próximo ano.