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Teerã vai queimar, diz Israel sobre troca de ataques com Irã

A escalada do conflito entre Israel e Irã deixa um rastro de mortos e feridos em ambos os lados, enquanto os ataques aéreos e mísseis se intensificam. A comunidade internacional teme uma crise maior, enquanto líderes tentam mediar uma possível desescalada nas tensões.

Intensificação da Guerra Aérea entre Israel e Irã ocorreu neste sábado (14), com uma nova troca de ataques. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ameaçou: "Teerã vai queimar", após a morte de 60 pessoas em um ataque na capital iraniana.

Israel bombardeou Teerã, focando suas defesas aéreas e atingindo um complexo habitacional. Explosões foram relatadas em várias bases militares, com um possível ataque à refinaria de Tabriz.

O Irã respondeu com retaliações durante a noite, disparando pelo menos cinco barragens de mísseis, resultando em três mortes e cerca de 80 feridos. Rafi Kummer, de Tel Aviv, disse que as sirenes não paravam e comentou sobre a gravidade da situação.

A crise iniciou na madrugada de sexta (13), quando Israel lançou um mega-ataque a 150 alvos no Irã, visando o programa nuclear, com atingidos em Natanz e Isfahan e a morte de nove cientistas.

Israel desmentiu ser responsável por ataques à central de Fordow. A manhã no Irã trouxe notícias sobre ataques à infraestrutura petrolífera, embora uma refinaria afirmou que tudo estava normal.

A guerra com o Irã foi elevada a prioridade, junto a outras frentes no conflito, após os ataques de Hamas em 7 de outubro de 2023.

Desde 1979, o Irã é um adversário existencial de Israel e, apesar de não ter condições militares para obliterá-lo, mantém uma rede de aliados como Hamas e Hezbollah.

O programa nuclear iraniano é visto como uma carta na manga para negociações. O acordo de 2015 foi descartado em 2018 por Donald Trump, e desde então o Irã intensificou a produção de material físsil.

A tensão aumentou quando a Agência Internacional de Energia Atômica anunciou que o Irã estava violando compromissos de transparência, gerando preocupações sobre a possibilidade de armamentos nucleares.

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu aproveitou a oportunidade, considerando a fragilidade do Irã e sua reputação em casa durante a guerra em Gaza.

Líderes mundiais tentam mediar a crise, com uma rodada de negociações entre EUA e Irã marcada para domingo (15). O papa Leão 14 fez um apelo à razão e responsabilidade, mas há dúvidas sobre sua eficácia em momentos de tensão entre as nações.

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