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Teerã trava com fuga de moradores, congestionamentos e internet lenta

Civis de Teerã enfrentam cenas caóticas após ordem de evacuação do Exército israelense em meio a intensos bombardeios. A falta de comunicação e o aumento do pânico levam milhares a tentar deixar a capital, enquanto muitos ainda estão presos nas ruas.

Israel emitiu uma ordem para que os habitantes do distrito 3 de Teerã deixassem a área com pouco aviso. A zona abriga estúdios de televisão estatal e edifícios governamentais.

Após o alerta, muitos moradores receberam ligações de familiares preocupados. Caças israelenses começaram a sobrevoar a cidade e uma emissora estatal foi atingida.

Após quatro dias de bombardeios, os cidadãos tentam fugir da capital. As estradas estão paralisadas, com filas de abastecimento que se estendem por quilômetros. A bolsa e o Grande Bazar fecharam.

Mina, uma das muitas pessoas tentando escapar, ficou presa no trânsito por sete horas. As autoridades recomendam que as pessoas permaneçam onde estão e têm controlado o fluxo de informações, restringindo a internet.

Os ataques já deixaram mais de 200 mortos e centenas de feridos, além de imagens de vítimas civis circulando nas redes sociais. Muitos buscam abrigo em estações de metrô.

Funcionários de bancos e hospitais receberam ordens de permanência na cidade, enquanto as prateleiras de alimentos estão abastecidas, mas a escassez de combustível é uma preocupação crescente.

Um ataque a um aqueduto causou a perda de água em vários bairros. Críticas surgem contra o bloqueio de informações governamentais, que dificultam o contato familiar.

Moradores pedem mais segurança e sensação de proteção. A realidade da guerra é estranha para muitos, especialmente para jovens que cresceram em uma Teerã moderna.

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