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“Teerã irá queimar” caso Irã siga atacando, diz ministro de Israel

Ministro israelense faz severa ameaça ao Irã, afirmando que Teerã "vai queimar" caso os ataques contra civis israelenses continuem. A escalada militar entre os dois países resulta em altas baixas e preocupa a comunidade internacional sobre um possível conflito regional.

Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, emitiu uma grave ameaça ao Irã: "Teerã vai queimar" se o país continuar a bombardear alvos civis israelenses.

O aviso foi direcionado ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Katz afirmou que Khamenei mantém cidadãos de Teerã reféns por suas políticas.

No mesmo dia, o Irã ameaçou atacar bases e navios dos EUA, Reino Unido e França caso estes países interfiram nas operações militares contra Israel. A mídia estatal iraniana divulgou o alerta.

O governo britânico negou envolvimento no ataque israelense, afirmando que a Força Aérea Real não participou de nenhuma ação militar. O papel dos EUA no conflito também é incerto: o secretário de Estado, Marco Rubio, negou participação, mesmo com apoio de sistemas de defesa dos EUA ajudando a interceptar mísseis.

Trump deu um ultimato ao Irã na sexta-feira, pedindo um acordo sobre seu programa nuclear e alertando que os ataques israelenses "só piorarão". O presidente francês, Emmanuel Macron, se opôs a uma ofensiva contra Teerã e responsabilizou o país pela instabilidade na região.

No 2º dia de intensos confrontos, bombardeios deixaram mais de 80 mortos. Segundo a mídia iraniana, 78 pessoas morreram e 300 ficaram feridas em bombardeios israelenses, enquanto ataques iranianos resultaram em 3 mortes em Israel.

Dentre as vítimas iranianas estão altos chefes militares, como o general Mohammad Bagheri. Na manhã de sábado, explosões foram ouvidas em Teerã, e a população israelense buscou abrigo.

A ofensiva israelense começou enquanto as negociações com os EUA estavam em andamento, visando um novo acordo sobre o programa nuclear do Irã. Khamenei justificou os ataques, afirmando que o Irã estava punindo Israel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu que a campanha militar durará "o tempo necessário", ao mesmo tempo que afirmou que o Irã "nunca esteve mais fraco". Este conflito é considerado a escalada mais intensa em décadas, elevando os temores de um conflito regional mais amplo.

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