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Tecnologia reduz emissão em agro e aviação

Consultoria Deloitte aponta que o investimento em tecnologias verdes precisa crescer para fechar um gap de US$ 2 trilhões. Novas estratégias de financiamento vão integrar os setores público e privado para impulsionar práticas sustentáveis em áreas como agropecuária, aviação e siderurgia.

Investimentos em sustentabilidade precisam aumentar nos próximos cinco anos, com um gap de US$ 2 trilhões em tecnologias verdes, segundo a consultoria Deloitte.

Dentre as dez tecnologias mais impactantes para 2025, três estão relacionadas à sustentabilidade:

  • Aditivos alimentares que reduzem metano por bovinos;
  • Combustíveis de aviação mais limpos;
  • Produção de aço verde.

Elizabeth Bramson-Boudreau, CEO da MIT Technology Review, destaca a necessidade de novos modelos de financiamento que integrem setor público e privado para escalar essas tecnologias.

No Brasil, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram em 2023, com a agropecuária registrando 2,2% de crescimento, sendo responsável por 28% das emissões totais.

Bramson-Boudreau observa que os arrotos do gado são uma significativa fonte de emissões. Um novo suplemento pode reduzir isso em 30%.

No setor aéreo, há uma crescente busca por combustíveis verdes. A Lei do Combustível do Futuro no Brasil visa substituir combustíveis fósseis por opções sustentáveis.

A United Airlines fechou um acordo de 20 anos para comprar 1 bilhão de galões de combustível de aviação sustentável (SAF) da Cemvita, enquanto no Brasil o BNDES financiou R$ 257 milhões para um centro agroindustrial na Bahia, focado na produção de SAF.

Bramson-Boudreau também menciona tecnologias para o desenvolvimento de aço verde, uma alternativa que busca reduzir as emissões de CO2 na produção siderúrgica.

O método tradicional libera altas doses de CO2, tornando a siderurgia uma das principais contribuintes para o aquecimento global.

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