TCU vê fragilidades na distribuição de royalties de petróleo e cobra ajustes da ANP
TCU aponta falhas na ANP sobre cálculo e distribuição de royalties de petróleo e gás. Medidas recomendadas incluem automação de processos e melhoria na rastreabilidade das informações.
TCU aponta fragilidades na ANP na distribuição de royalties e participações especiais.
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou problemas operacionais na forma como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) calcula e distribui valores devidos à União, Estados e Municípios.
A análise foi baseada em auditorias e destaca a alta dependência de processos manuais e baixa automação, resultando em erros humanos que prejudicam a confiabilidade e transparência nos repasses.
Em 2024, os repasses somaram R$ 58,22 bilhões. Para 2025, a projeção é de R$ 68 bilhões, seguindo legislações específicas para a distribuição.
O TCU também mencionou a dificuldade da ANP em lidar com decisões judiciais que impactam a metodologia de distribuição, tornando o processo mais complexo.
Para corrigir os problemas, o TCU recomendou:
- Implantação de ferramenta informatizada para cálculos.
- Armazenamento de informações em banco de dados para rastreabilidade.
- Conexão entre sistemas da ANP e da Receita Federal para automatização de dados.
- Colaboração com o Banco do Brasil para identificar parcelas enviadas aos beneficiários.