TCU nega abrir auditoria para fiscalizar aquisição do Banco Master pelo BRB
TCU rejeita pedido de auditoria sobre compra do Banco Master pelo BRB. Ministros alegam falta de indícios sobre riscos ao Fundo Garantidor de Crédito, que não está sob sua jurisdição.
TCU arquiva pedido de auditoria sobre compra do Banco Master pelo BRB.
Nesta quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar a solicitação de parlamentares em relação à auditoria do processo, apresentado pelos líderes do bloco da Minoria, Caroline de Toni (PL-SC) e Carlos Jordy (PL-RJ).
A representação alertava para riscos ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), exigindo aporte de capital por bancos públicos.
O relator, ministro Jonathan de Jesus, destacou que não havia indícios dos riscos mencionados. Ele afirmou que o TCU não tem prerrogativa para investigar o FGC ou o BRB, um banco estatal do Distrito Federal.
Segundo o ministro, o FGC é uma entidade privada e não se submete ao controle direto do TCU, salvo se houver aplicação de recursos federais, o que não é o caso.
O BRB, ao adquirir 58% do Banco Master por R$ 2 bilhões, está sob análise do CADe e do Banco Central.
Recentemente, o BTG Pactual comprou ativos de Daniel Vorcaro, incluindo o hotel Fasano Itaim, totalizando um valor de R$ 1,5 bilhão. Essa transação visa garantir a capitalização necessária para o aporte exigido na venda do Banco Master ao BRB.