TCU adia novamente julgamento sobre descontos do INSS em sessão com embates
Ministros do TCU expressam frustração com a lentidão do julgamento sobre descontos indevidos do INSS. Operação da Polícia Federal investiga fraudes que somam R$ 6,3 bilhões.
Confusão marca julgamento sobre descontos indevidos do INSS
O julgamento sobre os descontos indevidos nos benefícios do INSS para entidades sindicais causou tensão na sessão da Corte nesta quarta-feira.
O ministro relator, Aroldo Cedraz, retirou o caso da pauta pela sexta vez, impedindo o julgamento do recurso das entidades suspensas por fraudes nos acordos com o Instituto.
Os adiamentos geraram insatisfação entre os demais ministros.
Na sessão, outros ministros criticaram a lentidão e se opuseram à sugestão de Cedraz de acatar recurso do INSS que nega uma das recomendações da auditoria.
- Ministro Bruno Dantas expressou frustração: "Estamos em maio de 2025 e não sabemos se alguma medida foi cumprida."
- Ministro Walton Alencar destacou a antiguidade do acórdão do TCU de junho de 2024 e a ineficácia dos agravos apresentados.
Uma operação da Polícia Federal revelou fraudes nos acordos com o INSS, envolvendo mais de R$ 6,3 bilhões de descontos entre 2019 e 2024, resultando na exoneração da cúpula do INSS.
Apesar da Instrução Normativa editada em março de 2023 pelo INSS, os descontos indevidos continuam a crescer.