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TCE é redesenhado sob Tarcísio com influência de Kassab e Valdemar

Mudanças no Tribunal de Contas de SP refletem novo cenário político sob a gestão de Tarcísio de Freitas. Com aposentadorias de conselheiros, o governador busca alinhar as indicações a seu grupo político, priorizando critérios técnicos e ideológicos.

Reformulação no TCE-SP: O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo passa por sua maior mudança desde a redemocratização, com quatro dos sete conselheiros se aposentando durante a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Até o fim do ano, duas substituições já foram realizadas e as demais estão previstas. A composição do plenário está sendo redesenhada, com nomes relacionados ao PSDB e ao MDB sendo substituídos por aliados do PSD e PL.

A indicação dos conselheiros do TCE é apresentada como sendo pautada por critérios técnicos, mas a influência do governador tem sido evidente em todas as nomeações.

Detalhes das Nomeações:

  • Marco Bertaiolli (PSD) foi eleito conselheiro após uma disputa acirrada.
  • Maxwell Borges (ex-Detran) substituiu Robson Marinho, afastado por corrupção.
  • Antonio Roque Citadini (MDB) e Sidney Beraldo (PSDB) se aposentam até o fim do ano.
  • Possível nomeação de Wagner Rosário (Controlador Geral do Estado) para uma das vagas.

As quatro vagas disponíveis no TCE são de escolha da Assembleia Legislativa (Alesp) e do governador, com articulações diretas de Tarcísio.

O governador Tarcísio não só controla as nomeações do TCE, mas também se envolve na escolha de personalidades para o sistema de Justiça, priorizando critérios técnicos e alinhamento ideológico.

Desde que assumiu, ele nomeou cinco desembargadoras para o Tribunal de Justiça, reforçando a presença feminina em cargos de destaque.

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